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Semana 13 - Nascimento

10 dicas para mães de primeira viagem dadas por mães experientes que podem te deixar mais tranquila

Femibion: mãe brasileira de primeira viagem brincando com bebê recém-nascido

A maternidade é uma caixinha de surpresas, principalmente para as mães de primeira viagem. As novidades e mudanças que ocorrem após o nascimento do bebê costumam gerar uma série de dúvidas e receios. Por isso, muitas mães se perguntam: será que eu consigo dar conta? A verdade é que não existe um manual que ensina como cuidar de uma criança, pois esse processo varia conforme a realidade e rotina de cada família. Mesmo assim, conversar com pessoas que já passaram pela experiência de ter um filho pode ser muito útil na hora de se preparar para esse momento. Basta saber como adaptar as informações adquiridas para seu estilo de vida e construir seu próprio modelo de maternidade.

Separamos 10 dicas de mães experientes para as mães de primeira viagem.

1. Não tenha medo de pedir ajuda

Existe uma crença de que as mães precisam ser autossuficientes na tarefa de criar um filho. Por mais que você se dedique ao máximo e pesquise o maior número de informações possíveis sobre como lidar com um bebê, muitas vezes você ainda vai precisar da ajuda de outras pessoas mais experientes. Sendo assim, não tenha medo de solicitar ajuda e apoio. Para Karoline Miranda, mãe do Gael, de 7 anos, nenhuma mãe é obrigada a dar conta de tudo, e ela não precisa se sentir mal por isso. “Se ninguém se oferecer, engula o orgulho e diga que sozinha não dá conta. Isso ajuda a criar uma rede de apoio que vai ser necessária em todas as fases da vida da criança”.

Uma rede de apoio também é uma forma da mãe encontrar acolhimento para ela mesma. Além das dicas práticas sobre como cuidar de uma criança, ter um grupo de pessoas com quem contar ajuda na hora em que você precisa de alguém para conversar, te ajudar em alguma tarefa doméstica, comprar algo que você precise. “É muito importante ter com quem contar e saber quem você pode acionar se acontecer alguma coisa”, explica Karoline.

2. Não projete expectativas prontas porque cada ser humano é um

Simone Pacheco é mãe de dois filhos adultos, um de 31 e outro de 27 anos. Para ela, uma dica fundamental é entender que nem sempre seu filho vai corresponder às suas expectativas. “Os filhos da gente, os seres que caem nas nossas mãos para a gente criar, estruturar e cuidar são peculiares, são únicos e, às vezes, queremos inseri-los em um pacote da maioria”. A criação de um indivíduo não sofre influência apenas do seu ambiente familiar, mas também dos fatores sociais em que ele se desenvolve. Além disso, as crianças desde cedo já demonstram seus gostos e inclinações. Por isso, o importante é apoiar seu filho a ser quem ele quiser, dando orientação sempre que necessário, mas sem podá-lo. “A dica é ter um olhar especial e cuidadoso para os dons e aptidões e aquilo que se pode estimular. Observar e participar o máximo que puder, porque de perto a gente pode interagir mais, passar mais confiança para o filho e também ter mais confiança”.

3. Seja firme quando necessário

Disciplina é fundamental na criação de uma pessoa. Crianças precisam de limites e entender que certas atitudes não são corretas. Por isso, se você sentir necessidade de chamar atenção quando seu filho fizer alguma coisa errada, não se culpe por isso. Para Angélica Soares, mãe de um adolescente de 16 anos e uma criança de 6, falar firme não vai traumatizar uma criança. “Não tenham medo de dar broncas em seus filhos, eles não vão te odiar por isso”. Lembre-se que você está criando uma pessoa para o mundo e todos precisamos entender o que é certo e errado.

4. Você sabe o que é melhor para seu filho

Para Angélica Soares, todo mundo gosta de dar palpites sobre o modelo de educar uma criança. Contudo, os pais sabem o que é melhor para seus filhos. Confie no seu maternar e não se atente aos comentários que julgam sua criação. “Não dê ouvidos às dicas da sua mãe, sogra, tia ou qualquer outra mãe que queira te ensinar como criar seu filho segundo a visão delas”, orienta. A maternidade é uma experiência muito individual e, por isso, deve ser desempenhada de acordo com o que funciona melhor para você. Receber conselhos e absorver alguns deles é super válido, mas aprenda a montar sua própria criação baseada no que você acredita.

Para Karoline Miranda, uma boa forma de contornar comentários invasivos é demonstrar segurança com a sua educação. “Se as pessoas continuarem insistindo em se meter na sua vida, dê um fora educado, do tipo ‘ai, que bom saber que você se importa, mas estou convicta da minha decisão’", sugere.

5. Não se compare com outras mães

Comparar-se com outras mães não é uma boa maneira de saber como criar seus filhos. Podemos buscar referências e inspirações de modelos de educação, mas usar a realidade de outra pessoa como parâmetro pode te deixar preocupada e angustiada. “Não importa se a filha do fulano desfraldou com 2 anos e meio, cada criança é uma criança, cada educação é única e que bom que é assim”, reforça Karoline. Somos indivíduos únicos e isso também se demonstra no exercício de ser mãe. Por isso, para Angélica, o ideal é entender que cada criança tem seu tempo e as mães não são todas iguais. “Seu filho vai falar e andar no tempo dele e não do irmão ou de qualquer outra criança. Faça o seu melhor, mas não tenha pressa. Cada criança tem um tempo próprio para seu desenvolvimento”.

Evitar comparações também vale quando vamos observar a maternidade alheia. Só faça comentários a outras mães se sua opinião for solicitada e evite ter um olhar crítico, mesmo que você não concorde com determinado modelo de criação.

6. Sua vida vai mudar, mas você não precisa deixar de ser você

A chegada do bebê implica muitas transformações na vida das mães, como várias mudanças de rotina e novas prioridades. No entanto, você não precisa abrir mão da sua vida de antes, pelo contrário, basta encontrar formas de adaptá-la à sua nova realidade. Para Maria de Almeida, essa estratégia é uma forma de entender que sua existência não se resume a ser mãe. “Você não vai ter tanto tempo para fazer o que gosta, pelo menos quando as crianças ainda são pequenas. Mas você pode aproveitar um tempo livre para focar em si mesma. Ler um livro, sair para comer um lanche, ficar sozinha. Você continua sendo você”.

Hoje, as filhas de Maria já são todas adultas e ela tem tempo de sobra para focar em si. Contudo, quando as meninas eram mais novas e exigiam mais atenção, ela procurava sempre encarar a maternidade não como o seu principal papel no mundo, mas uma função que ela precisava desempenhar naquele momento. Essa estratégia a ajudou a não se sentir sozinha e sem rumo quando as filhas cresceram e seguiram seus caminhos. “Você foca muito nas crianças e depois que elas crescem fica pensando ‘e agora, com o que eu vou me dedicar?''', afirma.

7. Evite preocupações em excesso

A saúde das crianças é uma das maiores preocupações das mães, principalmente quando elas ainda são bem pequenas. Mesmo assim, não precisa achar que seu filho está doente a cada chorinho. Quando as coisas não estiverem bem, seu corpo vai dar os sinais, basta ficar atenta. Para Angélica Soares, a preocupação com a saúde dos filhos é normal, mas os pais devem evitar exageros. “Não fique indo ao médico toda hora a menos que sua criança esteja doente de verdade”. O mesmo deve ser feito com outros cuidados. Não se preocupe, você vai saber dar banho, cuidar do umbigo, trocar fralda e colocar para dormir direito. Os primeiros meses podem ser difíceis, mas com o tempo as coisas ficam mais fáceis.

8. O bem-estar da mãe importa tanto quanto o da criança

Um bebê precisa de cuidado, atenção e uma mãe feliz e saudável. Por isso, nossa próxima dica é para as mães cuidarem de si mesmas. Para Karoline Miranda, esse tópico envolve não deixar de se priorizar. “Sei que é fácil falar, mas se você não estiver bem, não terá condições de cuidar de ninguém. Ignore alguns gritos, dê um tempo a si mesma para respirar, assista um episódio curto de uma série ou crie um hábito só para você. Isso é essencial para manter a sanidade”.

A mãe também não pode esquecer de cuidar da sua saúde física e mental. Reserve um tempo para fazer exames regulares e fique atenta aos sinais do seu corpo. Outra dica é sempre conversar e expressar seus sentimentos com outras pessoas. Se possível, não deixe de sair com amigos ou familiares.

9. Entenda que o pai não é rede de apoio e ele tem tantas obrigações quanto você

Cobre a participação do pai em todas as atividades que envolvam a criação do seu filho. Os pais não são uma ajuda, mas parte fundamental nos cuidados com a criança. Para Maria Almeida, muitas vezes a paternidade é encarada como uma rede de apoio, mas essa cultura precisa mudar. “Se meu marido troca fralda ele não está me ajudando, mas fazendo a parte dele. Não precisa ficar agradecendo ou se sentindo grata por ter um pai que te apoia, porque é obrigação do homem fazer tanto quanto a mulher”.

Por isso, não pegue toda a responsabilidade com a criação das crianças para você. A sociedade ainda é fundamentada na crença de que o trabalho de cuidar dos filhos é exclusivo das mães, mas a sua família não precisa reproduzir esses conceitos ultrapassados.

10. Não se sinta obrigada a amar a maternidade o tempo todo

Cuidar de um filho é uma tarefa difícil, mas também pode ser muito boa. Mesmo assim, você não precisa amar a maternidade 24h por dia. Para Karoline Miranda, é normal não gostar de ser mãe em alguns momentos, o que não significa que você não ama seu filho.“Tem vezes que a gente só está sobrecarregada e de saco cheio. Permita-se chorar, ter um dia ruim e não gostar de maternar por um tempo; isso também faz parte do processo de ser mãe” finaliza.

09/2021. MAT-BR-FM-21-000029

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